Areia Branca

quarta-feira, 30 de março de 2016

Secretário-executivo, Alberto Alves, assume como interino no Ministério do Turismo

Alves possui mais de 40 anos de experiência em gestão no setor público e privado

O secretário-executivo Alberto Alves assume a pasta como interino. Foto: Gustavo Messina/Ascom

Com a saída de Henrique Eduardo Alves do Ministério do Turismo, o secretário-executivo Alberto Alves assume a pasta como interino. Alberto Alves é bacharel em economia pela Universidade de São Paulo, possui estudos na American University, em Washington (EUA), e tem mais de quatro décadas de experiência em gestão nos setores público e privado.
Alberto Alves afirma que a estrutura e os trabalhos do MTur permanecem. “Esperamos contar com a colaboração de todos para darmos continuidade aos programas e ações que vêm sendo realizados”.
No Governo Federal, Alberto Alves ocupou a posição de secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, assessor econômico do ministro da Agricultura e foi também superintendente da área de desenvolvimento da Companhia Vale do Rio Doce.
Nas duas décadas de atuação na iniciativa privada, ocupou cargos de diretoria em empresas como Mercedes Benz do Brasil, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores e British Petroleum.
Fonte: Ministério do Turismo

terça-feira, 29 de março de 2016

Ministro do Turismo, Henrique Alves entrega pedido de demissão

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, filiado ao PMDB, entregou sua carta de demissão ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira (28). Ele estava no cargo desde 16 de abril do ano passado (leia a carta de demissão ao final desta publicação).

Ligado ao vice-presidente Michel Temer, que é presidente nacional do PMDB, Alves pediu demissão na véspera do encontro que deve selar o desembarque do PMDB ao governo. Desde o início do ano, ele é o primeiro ministro peemedebista a entregar o cargo.

Na carta, Alves diz que pensou "muito" antes de pedir demissão mas que, "independentemente de nossas intenções o momento nacional coloca agora o PMDB, o meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher o seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer".

No texto, o peemedebista disse ainda que o diálogo no governo "se exauriu". O G1 procurou o Palácio do Planalto para saber o posicionamento da presidente Dilma Rousseff diante do pedido de demissão e aguardava retorno até a última atualização desta publicação.

Alves é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente ter se beneficiado do esquema de corrupção que atuava na Petrobras e que é alvo da Operação Lava Jato. Ao pedir demissão, ele deixa de ter foro privilegiado no STF e será investigado na Justiça comum.

Leia abaixo a íntegra da carta de demissão de Henrique Eduardo Alves:

Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma,

Venho por meio desta carta entregar o honroso cardo de Ministro do Turismo do seu Governo e agradecer por toda a confiança e respeitosa relação mantida durante esses onze meses em que trabalhamos juntos.

Pensei muito antes de fazê-lo, considerando as motivações e desafios que me impulsionaram a assumir o Ministério (e que acredito ter honrado): fazer do Turismo uma importante agenda econômica, política e social do Governo e do País.

Mas, independentemente de nossas intenções, o momento nacional coloca agora o PMDB, o meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher o seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer.

Todos - o Governo que assumi e o PMDB que sou - sabem que sempre prezei o diálogo permanente. Diálogo este que - lamento admitir - se exauriu.

Assim, Presidenta Dilma, é a decisão que tomo. Não nego que difícil, mas consciente, coerente, respeitando o meu Rio Grande do Norte, e sempre - como todos nós - na luta por um Brasil melhor.

Estou certo de que, sendo a Senhora alguém que preza acima de tudo a coerência ideológica e a lealdade ao seu próprio partido, entenderá a minha decisão.

Respeitosamente, 

Henrique Eduardo Alves
Fonte: G1

terça-feira, 22 de março de 2016

Cenário de dunas, mar e sertão aguarda o fogo olímpico na terra do sol e do sal

Por Geraldo Gurgel
Natal é um dos destinos por onde vai passar a tocha. Crédito: Banco de Imagens
Natal é um dos destinos por onde vai passar a tocha. Crédito: Embratur

Quando ingressar no Rio Grande do Norte, a chama olímpica vai percorrer, inicialmente, um cenário de verdes canaviais entre a Paraíba e a Natal, onde pernoitará para uma merecida festa já em clima de festejos juninos.  A capital potiguar promete receber o símbolo dos jogos olímpicos com uma grande celebração na noite do dia 4 de junho.Antes de entrar em Natal, a tocha olímpica vai passar por São José de Mipibú e Parnamirim, duas cidades da região metropolitana. A primeira, uma antiga missão indígena, ainda preserva a majestosa igreja de Santana e São Joaquim. Ao lado, fica a antiga Vila de Papary, hoje Nísia floresta, com sua igreja barroca dedicada à Nossa Senhora do Ó, um gigantesco baobá na pracinha e o túmulo de sua filha mais ilustre, Nísia Floresta Brasileira Augusta, tida como a primeira feminista brasileira. A rota da tocha é passagem obrigatória para destinos como Pipa, Tabatinga e Búzios, entre outras praias ao sul de Natal.Já Parnamirim, também conhecida como o Trampolim da Vitória, abriga a histórica Base Aérea usada pelos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial. O município ainda é sede da base de lançamento de foguetes da Barreira do Inferno e do frondoso cajueiro, mundialmente conhecidos pela sua copa em torno de 10.000 m², além das badaladas praias de Pirangí e Cotovelo.Enquanto a tocha voa para o arquipélago de Fernando de Noronha a uma hora de Natal, no dia 5, os potiguares continuarão no ritmo da sanfona que embala os arraiás do litoral ao sertão e no vai-e-vem dos buggys e dromedários pelas dunas de Genipabu ao norte da capital. Têm opções para todos os gostos e bolsos numa terra onde o sol brilha o ano interior. O visitante ainda tem a opção e se refrescar num banho de mar ou de inúmeras lagoas ao longo de 400 km de costa.No dia 6 de junho, a tocha retorna ao continente com uma incursão pelo sertão potiguar. No roteiro estão Lajes e Angicos, separadas pelo monumento natural do Pico do Cabugi, um vulcão extinto escalado pelos amantes do traking e praticantes do ecoturismo. Lajes ainda se orgulha de ter sido a primeira cidade brasileira administrada por uma mulher. A prefeita Alzira Soriano, eleita em 1928, quatro anos antes do voto feminino no Brasil.Após uma pausa em Angicos, a chama da Olímpiada chegará em Assu, cidade banhada pelo rio de mesmo nome, o maior do estado. Emoldurada por carnaubais, há mais de 200 anos Assu dedica o mês de junho ao padroeiro São João Batista com muita quermesse, novena, grandes shows populares, festivais de quadrilhas e o auto de São João, encenado na frente da matriz.
Mossoró é uma das cidades de pernoite da chama. Crédito: Gildo Bento


Mossoró é uma das cidades de pernoite da chama. Crédito: Gildo Bento

Já em Mossoró, o fogo olímpico fará mais um pernoite antes de ingressar no Ceará. A segunda maior cidade do Rio Grande do Norte realiza o maior São João do estado. Um caldeirão cultural com agenda e espaço para diferentes manifestações artísticas. Destaque para o espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”. A encenação relembra a vitória da cidade contra o bando de Lampião no dia de Santo Antônio. A igreja de São Vicente, cenário do espetáculo, ainda mantém na torre as marcas das balas do fatídico dia 13 de junho de 1927 quando o cangaceiro Jararaca caiu ferido e foi morto.
Além de outras três igrejas que serviram de trincheiras contra o ataque, do Palácio da Resistência e da Estação das Artes, centro cultural situado na sede da antiga estrada de ferro, o corredor cultural de Mossoró ainda leva o visitante ao Memorial da Resistência ao cangaço. Já o museu da cidade que abriga rico material histórico no prédio da antiga Cadeia Pública, testemunhou boa parte da história libertária da cidade. Foi palco da abolição dos escravos pela Sociedade Libertadora Mossoroense antes da lei Áurea e do primeiro voto feminino. Celina Guimarães Viana foi a primeira brasileira a ter título de eleitora em 1927.
Aos menos aficionados em história, Mossoró ainda é conhecida pelas suas águas termais e pirâmides de sal na foz do rio que banha a cidade. Cerca de 95% do sal brasileiro é extraído da região de Mossoró.  Além da beleza exótica das salinas, as cidades vizinhas de Tibau, Grossos e Areia Branca, ainda oferecem praias de areias finas e brancas dunas praticamente inexploradas.
Desde 2003, o Ministério do Turismo já realizou mais de mil contratos para apoiar o desenvolvimento do turismo no Rio Grande do Norte. São R$ 430 milhões em obras de infraestrutura turística, sendo R$ 386 milhões de responsabilidade do MTur, com destaque para a reforma do Centro de Convenções de Natal; reurbanização da orla   e implantação do Museu da Rampa, também na capital, e para o teleférico de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz, no interior do estado.
A tocha visitará sete cidades do Rio Grande do Norte com pernoites em Natal e Mossoró. Saiba quais são:
São José de Mipibu
Parnamirim
Natal
Lages
Angicos
Assu
Mossoró
Ouça áudio / download (mp3) em que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, frisa a importância do revezamento da Tocha para a divulgação de atrativos.
Fonte: Ministério do Turismo

terça-feira, 1 de março de 2016

Turismo e Cultura juntos para ampliar legado olímpico

Ministros traçam estratégia conjunta com foco nos jogos para intensificar o fluxo de visitantes nos destinos e nos atrativos culturais do Brasil


Por Darse Júnior
Ministros Juca Ferreira e Henrique Eduardo Alves. Crédito: Paulino Menezes
Os ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e da Cultura, Juca Ferreira, firmaram nesta quinta-feira (25) o compromisso de trabalharem juntos para potencializar o ganho do Brasil com a Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016. A ideia é criar uma programação conjunta para valorizar a cultura nacional na Casa Brasil - que será montada durante o megaevento esportivo -, lançar uma campanha de publicidade integrada das duas pastas ministeriais e incrementar a visitação aos espaços culturais como museus, por meio da inclusão dos mesmos em produtos turísticos.
“Não existe turismo sem cultura. Da mesma forma que a cultura depende do turismo”, comentou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Dentro dessa perspectiva, as áreas técnicas dos Ministérios da Cultura -  incluindo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) -, e do Ministério do Turismo, voltarão a se reunir em 16 de março para detalhar os projetos.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, sugeriu a retomada de um memorando de entendimento já iniciado entre o MTur e o Iphan para o melhor aproveitamento turístico de prédios e outras estruturas históricas. “Quase tudo da cultura pode ter impacto também no turismo”, destacou Juca Ferreira.
Entre as ações práticas que serão tratadas no âmbito da parceria estão a sinalização turística de cidades históricas, a definição cultural da Casa Brasil e do tour da tocha, principalmente nas cidades onde a chama olímpica irá pernoitar, e a aproximação da agricultura familiar com eventos culturais regionais como o São João.   
Fonte: Ministério do Turismo

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