Cidade de Areia Branca(Foto: Voz de Areia Branca)
Município
litorâneo, com a sua sede plantada à beira de um rio e um
território que corre paralelo ao oceano, sem maiores penetrações
para o interior do Estado, é claro que todos os seus acidentes
geográficos estão ligados ao ciclo das águas.
Para
Areia Branca, o Oceano Atlântico não é apenas o celeiro
inesgotável em que sua população vai se abastecer diariamente do
peixe nosso de cada dia, enfrentando o rigor dos ventos e das ondas,
em frágeis embarcações à vela, nem tampouco, a líquida estrada,
por onde os seus jovens, desde as épocas mais remotas, se
aventuravam em busca de melhores dias e os empresários exportavam os
mais variados produtos da região, sal, gesso, algodão, couro,
peles. Ele é igualmente, a matéria-prima, na fabricação do sal.
No meio do Atlântico, tem o Porto-Ilha, em frente a Upanema e, em
suas margens, brilham ao sol dos trópicos, algumas das mais belas
praias do Nordeste: Praia do Meio, Upanema, Redonda, São Cristóvão
e Ponta do Mel.
O
segundo acidente mais importante do município é o rio Mossoró,
depois do Açu, o mais extenso do Rio Grande do Norte. Porém, ao
contrário deste, que nasce na Paraíba, o Apodi-Mossoró é
genuinamente potiguar. Ele nasce na serra de Luiz Gomes, no Alto
Oeste e, depois de atravessar toda a região, vai desaguar no Oceano
Atlântico, pouco além da sede do município.
Como o Oceano, o rio Mossoró desempenha, igualmente, uma função social importantíssima. Nos manguezais que se estendem às suas margens, até além de Grossos, a população mais humilde vai encontrar na pesca de crustáceos um valioso meio de sobrevivência. Também como o mar, o Rio Mossoró concorre para a produção salineira. Suas águas se espraiam pelas várzeas que o margeiam, até as proximidades da cidade de Mossoró, entre gamboas e salinas.
Uma
terceira categoria de acidentes geográficos são as praias já
referidas. Há todo um colar de belas praias, enfeitando a costa
branca areia-branquense: Upanema, Redonda, Cristóvão, Mel. Os
visitantes de Areia Branca encantam-se com as suas belezas. No Mel, a
visão luminosa do oceano, do alto da colina, brilhando ao sol, com a
vila lá embaixo, à beira-mar; no Cristóvão, aquela imensidão de
areias brancas que não acabam mais, como um convite à fantasia dos
visitantes.
Estes
são os principais destaques topográficos com que a natureza
esculpiu Areia Branca. Todos, ligados às águas. Não há serras,
não há florestas, não há lagoas. A altitude do solo é de 3
metros, por isto, o território do município é uma grande planície,
à beira do oceano, por onde entram as águas do mar e se transformam
em sal.
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